domingo, 9 de maio de 2010

EXERCÍCIOS NA GESTAÇÃO

CAMINHADAS, HIDROGINÁSTICA, ALONGAMENTO E ATÉ DANÇA DE SALÃO SÃO ATIVIDADES RECOMENDADAS


Foto por Getty Images

Diferente do que algumas pessoas imaginam, não existe contraindicação aos exercícios, a não ser em caso específicos, como nas gestações de risco. Caso contrário, movimentar o corpo e praticar uma modalidade esportiva, com as orientações certas, ajudam tanto as mulheres como os bebês.
Segundo Raul Santo de Oliveira, fisiologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), as atividades físicas são indicadas para as mulheres acostumadas a exercícios e também para as mais sendentárias.
"Os exercícios são importantes para que elas se preparem melhor para o parto e para que tenham maior controle sobre o organismo."

O fisiologista afirma que os exercícios servem para amenizar tradicionais consequências da gestação, como o ganho excessivo de peso, ansiedade, varizes e dores na coluna.
"Ela vai ter todas essas consequência, mas, sem exercícios físicos, ela poderá ter uma condição pior de saúde. Se praticar as modalidades, vai também evitar problemas nas articulações e o desequilíbrio da pressão arterial e do índice de glicemia."

De acordo com Oliveira, as atividades físicas devem ser de leve a moderada durante toda a gestação. 
"São os exercícios realizados um pouco acima do nível de repouso, em que há conforto para a mulher e ela não fica ofegante."

Quando a grávida exagera no exercício e aumenta o calor do corpo, ela produz ácido lático, segundo o médico, o que não é bom para o bebê.

Como exemplo de exercícios recomendados, o médico cita caminhadas leves, de 15 minutos, com intervalo de 5 minutos. Ou ainda hidroginástica, alongamentos e atividades de flexibilidade.
"Todas as modalidades de impacto são contraindicadas, como basquete, tênis, futebol e ciclismo."

DEPOIS DO PARTO

Após o parto, as grávidas precisam continuar os exercícios físicos para a recuperação do corpo e também para a auto-estima. Mas, segundo Oliveira, isso vai depender também do tipo de parto que for realizado.
"Se o parto for normal, em uma semana ela já estará fazendo exercícios. Mas se for cesárea, essa recuperação vai levar mais tempo."

O médico afirma que as atividades devem continuar com intensidade baixa e que as mulheres não devem pensar em ganho de performance, senão, até o leite pode ficar comprometido.

Fonte: Diego Junqueira, do R7

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